A exposição constante à luz azul virou um mau hábito silencioso que afeta diretamente nosso bem-estar. Passamos horas diante de telas e quase não aproveitamos a luz natural, essencial para a saúde. Além de influenciar nosso humor e sono, esse excesso também interfere nos cuidados da pele.
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O que é a luz azul?
Também conhecida como luz visível de alta energia (HEV), ela é emitida por celulares, computadores e outros dispositivos eletrônicos. Ao contrário dos raios UVA e UVB, que são invisíveis ao olho humano, esse tipo de radiação é perceptível e está presente no nosso dia a dia.
Embora sua principal fonte seja a luz natural do sol, hoje somos constantemente expostos a essa luz por meio de telas, luzes LED, flashes de câmeras e dispositivos eletrônicos. Esse excesso se tornou um mau hábito moderno que, além de afetar o bem estar, exige atenção especial nos cuidados da pele para evitar danos acumulativos e silenciosos.
Perigo nos cuidados com a pele
Embora versões controladas dessa luz sejam usadas em tratamentos dermatológicos para acne e outras condições, sua exposição contínua em ambientes cotidianos levanta preocupações. Pesquisas apontam que o contato frequente e prolongado com essa iluminação pode provocar inflamações, envelhecimento precoce da pele e danos à retina.
Com o tempo, esses efeitos se acumulam silenciosamente, afetando a saúde sem sinais imediatos, como:

1. Danos à barreira da pele e inflamação
A exposição excessiva a essa luz artificial pode comprometer os cuidados da pele, causando inflamações e enfraquecendo a barreira protetora natural. Estudos mostram que esse tipo de luz estimula a produção de radicais livres, que contribuem para o envelhecimento precoce da pele.
Esses danos celulares, provocados por um mau hábito cada vez mais comum, como o uso constante de celulares e computadores, afetam diretamente o bem-estar e podem ser agravados pela falta de exposição à luz natural, essencial para manter o equilíbrio do organismo.
2. Aumento da pigmentação
A luz azul pode aumentar a pigmentação da pele ao interromper a atividade dos melanócitos, resultando em manchas escuras, descoloração e fotoenvelhecimento. Além disso, essa luz pode desregular o ritmo circadiano das células cutâneas, afetando o ciclo regenerativo da pele e causando mais danos ao longo do tempo.

Como se prevenir?
A prevenção é essencial. Assim como a exposição ao sol, é importante tomar medidas para proteger a pele dos danos causado por essa radiação.
- Incorpore antioxidantes: Adicionar antioxidantes à sua dieta e rotina de cuidados com a pele é uma excelente forma de neutralizar os danos causados pelos radicais livres. Alimentos ricos em antioxidantes, como folhas verdes, frutas, vegetais e nozes, são essenciais. Nos cuidados com a pele, use produtos que contenham extrato de algas, niacinamida, óleo de semente de framboesa e extrato de goiaba.
- Use ingredientes anti-inflamatórios: Incorpore alimentos e produtos para a pele com propriedades anti-inflamatórias, como brócolis, goiaba, cúrcuma, alecrim e açafrão. Esses ingredientes ajudam a reduzir a inflamação e proteger a pele dos danos causados.
- Filtros de luz: Já para quem trabalha usando computador, celular ou qualquer outro dispositivo de trabalho, já é bom investir em filtros de luz para suas telas. Filtros com tom amarelado é bom para contrabalançar a luz azul.
- Tempo longe das telas: Sempre que possível, passe tempo longe das telas. Saia para passear, fazer exercícios, encontrar amigos ou apenas relaxar. Isso não só beneficiará sua pele e olhos, mas também seu bem-estar geral, humor e níveis de energia.
- Use protetor solar: Mesmo em ambientes internos ou em dias nublados, use protetor solar. Opte por um protetor solar mineral com óxido de zinco ou dióxido de titânio, que refletem os raios para longe da pele e protegem contra os raios UV.

A exposição constante à luz azul pode desencadear alterações na pele, como manchas, vermelhidão, inchaço e o surgimento de rugas precoces. Mas é possível minimizar esses efeitos com alguns cuidados simples no dia a dia.
Incluir antioxidantes e ativos anti-inflamatórios na alimentação e nos cuidados com a pele, usar protetor solar, filtros de luz, configurar o modo noturno dos dispositivos e reduzir o tempo de tela são hábitos que ajudam a proteger sua pele desse tipo de radiação.
Vale lembrar que os danos causados por esse tipo de radiação não aparecem de imediato. Assim como a exposição solar, seus efeitos são cumulativos e silenciosos. Adotar uma rotina preventiva é essencial para preservar a saúde e o equilíbrio da sua pele a longo prazo.
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